Papa Francisco: Carta Candor lucis aeternae”
Na Carta apostólica “Candor lucis aeternae” (Esplendor da
vida eterna), o Papa fala a nós, homens e mulheres de hoje, e nos pede para ter
esperança e misericórdia no Amor infinito e eterno de Deus. Revela o
mistério da Encarnação, que brota do ”Eis-me” de Maria que sintetiza o“prodigioso
intercâmbio” entre Deus que “entra na nossa história fazendo-Se carne” e a
humanidade, que “é assumida em Deus, no Qual encontra a verdadeira felicidade”.
A Carta nos desafia compreender o
“paradigma da condição humana” que é “reconhecer-nos todos irmãos e irmãs”, pois,
“o desejo, presente no ânimo humano” é “a felicidade, dada pela visão do Amor
que é Deus”, impulsionando a humanidade a libertar-se da “selva escura”
do pecado para reencontrar “a reta via” e alcançar, assim, a “plenitude de vida
na história” e a “bem-aventurança eterna em Deus” e possibilidade de mudança e conversão
de vida”.
A Carta apostólica dá relevância
a três figuras femininas da “Divina Comédia” de Dante Alighieri: Maria, Mãe de
Deus, emblema da caridade; Beatriz, símbolo da esperança, e Santa Luzia, imagem
da fé. Estas três mulheres, que evocam as três virtudes teologais, nos mostram
que “não podemos nos salvar sozinhos”, mas que é necessária a ajuda de quem
“possa apoiar e guiar com sabedoria e prudência”. Maria, Beatriz e Luzia, com
efeito, são sempre movidas pelo amor divino, “a única fonte que pode nos doar a
salvação”, “o renovamento da vida e a felicidade”. E acrescenta São Francisco
como poeta que ama “a beleza e o valor” da Criação, espelho do seu Criador.
Por fim, lembra aos professores e
professoras para comunicarem com paixão a mensagem de Amor, que move o sol e as outras estrelas. Difundam o Amor, a paz, a liberdade e a fraternidade pelo mundo
todo.
